5 de Setembro, 2022
No mundo atual o conceito de lar, identidade e cidadania estão se tornando cada vez mais complexas. Surge um novo tipo de cidadão global: o “multi-local”, aquele que possui dois ou mais passaportes e vínculos pessoais com vários países. A tendência começou após a Segunda Guerra Mundial, quando mais de 60 milhões de pessoas foram deslocadas para novos países. Desde então tornou-se muito mais comum que algumas pessoas nascessem em um país e morressem em outro. Ficou muito mais clara a importância e necessidade de ter mais de uma cidadania ou residência. O desejo de segurança é o que mais impulsiona até hoje a dupla e a múltipla cidadania.
A onda de cidadãos multi-locais cresceu juntamente com uma maior tolerância por parte dos governos em todo o mundo. Em 1960, apenas um terço dos países permitia dupla cidadania. Em 2019 já eram 75%, como mostrou um estudo da Universidade de Maastricht. E com mais pessoas vivendo em vários lugares ao longo da vida, mais casamentos inter-culturais também contribuíram para a tendência. Nasce uma nova geração de cidadãos globais de identidades multi-locais.
As vantagens da múltipla cidadania são inúmeras: segurança, negócios, mobilidade, liberdade, cultura, estilo de vida, identidade e muito mais.
Passaporte Português Classificado o Quinto Mais Poderoso do Mundo
Durante muitos anos, a cidadania americana e um passaporte americano foram o objeto de desejo no mundo. A pandemia e a recente eleição mudaram esse cenário. O resultado foi um aumento na demanda por americanos que buscam um segundo passaporte e querem obter a cidadania – especialmente na Europa.
O desejo de se aposentar em lugares como a Europa e mais flexibilidade nos bancos foram os principais impulsionadores dos segundos passaportes mesmo antes do início da pandemia. A instabilidade política e possíveis aumentos de impostos que se seguiram após a pandemia deixaram muitos americanos ricos considerando a ideia de adquirir uma nova cidadania. E graças à sua formação étnica diversificada, resultante de períodos históricos de massivos de imigração, muitos americanos são elegíveis a nacionalidades europeias por ascendência.
Conheça diferentes vias de obtenção da cidadania portuguesa.
A América foi construída por imigrantes de todo o mundo. A grande maioria veio da Europa. Desse modo, muitos americanos têm ascendência europeia. É uma questão de mapear as origens dos antepassados e descobrir como tirar proveito disso. É importante obter uma série de documentos: certidões de nascimento, certidões de casamento, certidões de óbito, certidões de divórcio, documentos de naturalização dos EUA (no caso dos americanos). A tarefa pode ser árdua, especialmente quando se trata de ancestrais que viveram há um século em um lugar que você não tem certeza. Nesses casos, é importante contar com ajuda profissional adequada. Existem serviços de busca documental especializados nisso.
Portugal tornou-se muito popular entre os americanos que desejam se mudar para a Europa. O país oferece cidadania por ancestralidade até a terceira geração. Os netos de português poderão requerer cidadania. A nacionalidade também é possível para descendentes de judeus sefarditas e cônjuges de nacionais portugueses. Em todos os casos, será preciso provar uma certa conexão com a comunidade na forma de habilidades linguísticas ou residência em Portugal.
SAIBA MAIS: Quem tem direito à cidadania portuguesa?
Mesmo para aqueles que não conseguirem comprovar ascendência europeia, ainda existem alternativas. Portugal oferece muitos caminhos para a obtenção da nacionalidade, um deles é a naturalização, que pode ser solicitada após 5 anos de residência local. Outra opção é o Golden Visa, um programa de residência para quem realiza investimentos qualificados no país.
Mudar para Portugal não só é possível, como também pode ser bastante simples através de variadas tipologias de vistos de entrada no país. Fale com os consultores da Atlantic Bridge e garanta a sua dupla cidadania.
Autor:
Atlantic Bridge